quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Verão Sem Homens, Siri Hustvedt

 Novidade Dom Quixote - Setembro 2012

"Há tragédias e há comédias, não é verdade? E são frequentemente semelhantes, um pouco como os homens e as mulheres. Uma comédia depende de parar a história exactamente no momento certo. Esta é a voz de Mia Fredrickson, a viperina e trágico-cómica narradora de Verão Sem Homens. Mia é obrigada a examinar a sua vida no dia em que, sem pré-aviso e depois de trinta anos de casamento, o seu marido lhe pede "um tempo". Após um período de internamento num hospital psiquiátrico, ela decide passar o Verão na sua cidade natal, onde a mãe vive num lar de idosos.

Sozinha em casa, Mia entrega-se à fúria e à autocomiseração. Mas, lenta e ardilosamente, a pequena comunidade rural insinua-se na sua esfera pessoal. Os "Cinco Cisnes" - um surpreendente grupo constituído pela sua mãe e as amigas -, a jovem vizinha, as adolescentes que frequentam o seu workshop de poesia… uma multiplicidade de vozes, vulnerabilidades, pequenas tiranias e desafios que resultarão na mais improvável das relações." in www.bertrand.pt

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Escritores vs Editores ??

Hoje deixo-vos aqui uns excertos de uma notícia sobre a mudança de paradigma da relação Escritor/Editor, do Público "Editores e autores continuam amigos mas os negócios já são à parte", que considero bastante interessante . Gostei especialmente da posição do escritor Rui Zink em relação ao assunto.

"[...]As relações profissionalizaram-se porque «houve uma mudança de paradigma» na edição, diz Ana Maria Pereirinha, que trabalha em edição desde 1999 - já passou pela Temas e Debates, QuidNovi e agora está na Planeta. «Essa mudança de paradigma deu-se a partir do momento em que os escritores deixaram de estar nas vanguardas, passaram a estar atrás do público em vez de estar à sua frente: agora os escritores escrevem para o público, já não é o público que vai atrás da novidade.» [...]"

"[...] Rui Zink, escritor mais experiente, diz que é um mito que os escritores sejam prima-donas e se incomodem quando os editores lhes fazem sugestões: «Acontece que, para o autor, o seu livro tem um valor afectivo que não tem para mais ninguém - e um editor que não entende isso ou ridiculariza isso devia mudar de profissão.» Ou seja: «Um editor que lhe diz «amo tanto o teu livro como tu o amas» está a mentir.» Ana Maria Pereirinha acrescenta que os «escritores são especiais» e os editores, afinal, «têm de saber gerir as suas sensibilidades, têm de saber compreender aquele material humano» [...]"

"[...] Rui Zink diz que a relação entre editores e autores mudou «a partir do momento em que a alta finança descobriu que há dinheiro a ganhar no livro». Por isso, Zink acrescenta: «Não aconselho nenhum jovem escritor a ser profissional, a ser escritor full-time. A única forma de escapar é conseguir ter a liberdade para não estar sempre dependente do mercado. Um escritor "profissional" arrisca-se a estar sempre a sorrir e a não poder dizer uma bojarda quando lhe apetece.» "

in http://www.publico.pt/

E vocês o que acham?

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Ler em Todo o Lado

Ler é uma das minhas grandes paixões. Leio porque ler me torna livre, me faz sonhar. Leio porque ler me faz feliz.
Outra das minhas paixões é viajar. Viajo porque me liberta, me faz sonhar, conquistar.
Será que leio porque ler me faz viajar?

A verdade é que, muitas vezes, dou por mim a apreciar a paz de uma paisagem, a pureza das vistas que tenho desde um banco de jardim, a candura do banco de jardim sob aquela árvore que vejo através de uma janela, pelo quanto esse lugar seria maravilhoso para saborear um bom livro!
Por vezes penso "será que viajo porque viajar torna ainda mais especial cada página dos livros que leio?" Talvez. Mas não só.

Vejo que não sou capaz de contruir o muro entre onde começa o meu amor pela leitura e pelas viagens. Apenas trago comigo a certeza de que ambas me fazem sentir a magnificiência e beleza da vida! A certeza de que nunca deixarei de viajar na companhia de um livro e que, lendo, nunca pararei de viajar!

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Gosto Disto Aqui, Kingsley Amis

"Garnet Bowen, antigo jornalista e autor de um único livro, vive agora de alguns trabalhos avulsos e sustenta com dificuldade os seus três filhos. A mulher e a sogra convencem-no a aceitar um trabalho que implica passar uma temporada num país do Sul da Europa, investigando a verdadeira identidade de um escritor obscuro.

Bowen odeia sair de Londres e sempre desprezou a ideia de viajar pelo continente, mas não vai conseguir evitar a ida. E aí vai ele para um país em que o álcool é barato; o sol, opressivo; a comida, estranha; e as raparigas, ilegíveis, nos sinais que dão de recetividade e repúdio - esse país é Portugal.

Neste fabuloso entretenimento que é Gosto Disto Aqui - o mais autobiográfico dos romances de Kingsley Amis -, o nosso perplexo herói vai passar por consecutivos apuros e desastres cómicos, que culminam numa situação amorosa com uma jovem mulher e um hostil representante da fauna de insetos locais. " in www.bertand.pt

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Carlos Ruiz Zafón - A minha descoberta deste verão

Prokemedeu: Só agora descobri a magia das palavras de Carlos Ruiz Zafón. E fui enfeitiçada!
O seu nome já me era familiar há alguns anos, mas, lamentavelmente, ainda nada tinha lido da sua autoria. Foi quando escolhi o seu romance Marina para leitura destas férias de verão que me apaixonei pela sua forma de escrever...pela sua fantástica imaginação! Adorei o livro. Um livro diferente de todos os que já li...frases que repito em voz alta, que nunca esquecerei!
Entretanto, não resisti e já comecei a ler os primeiros dois livros da trilogia de Carlos Ruiz Zafón, A Sombra do Vento e O Jogo do Anjo. O próximo será a novidade O Prisioneiro do Céu. Já está na lista de futuras aquisições!

E vocês gostaram dos seus livros? Frases preferidas?

"Carlos Ruiz Zafón (Barcelona, 25 de Setembro de 1964) é um escritor espanhol que tem vivido em Los Angeles desde 1993, onde ele passou alguns anos escrevendo roteiros enquando desenvolvia sua carreira como escritor.
Em 1993 ganhou o prêmio Ebedé de literatura com seu primeiro romance, O Príncipe da Névoa, que vendeu mais de 150 mil exemplares na Espanha e foi traduzido em vários idiomas. Desde então, publicou quatro romances, sendo que os três primeiros foram dirigidos para um público mais jovem, e intitulam-se de El Palacio de la Medinoche, Las Luces de Semptiembre e Marina. Nos últimos anos transformou-se numa das maiores revelações literárias dos últimos tempos com A Sombra do Vento,que foi traduzido em mais de 30 idiomas e publicado em cerca de 45 países, e foi finalista dos prêmios literários espanhóis Fernando Lara 2001 e Llibreter 2002. Em Portugal, essa obra foi premiada com as Correntes d'Escritas, do ano de 2006. Seu romance O Jogo do Anjo, escrito em 2008, teve mais de um milhão de exemplares vendidos na Espanha. Atualmente, seu romance mais recente é O Prisioneiro do Céu, continuação de A Sombra do Vento. Os romances A Sombra do Vento, O Jogo do Anjo e O Prisioneiro do Céu, fazem parte de uma trilogia na qual pode ser lido qualquer um em qualquer ordem que há, mesmo assim um entendimento claro da obra.
Os Trabalhos de Záfon foram publicados em 45 países e foram traduzidos em mais de 30 idiomas. De acordo com estes números, Ruiz Zafon é o mais bem sucedido escritor contemporâneo espanhol, junto com Javier Sierra, cujos trabalhos foram publicados em quarenta e dois países, e Juan Gómez-Jurado, cujos trabalhos foram publicados em quarenta e um países.
O autor vive atualmente em Los Angeles, onde escreve roteiros para o cinema e trabalha em um novo romance. Zafón colabora também nos jornais espanhóis La Vanguardia e El País. A Sombra do Vento já ultrapassou a marca dos 6.5 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo desde o seu lançamento, em 2001." in wikipedia